Qual é a sua posição?
Quem é você?
Talvez você já tenha ouvido a frase: “Com quem você pensa que está falando?”, como forma de intimidação. O autor da frase, geralmente, deseja passar a impressão de que pertence a uma categoria superior à do interlocutor, devido a sua posição social, ascendência familiar ou capacidade financeira.
Quando fomos chamados por Deus e aceitamos sua paternidade, somos postos em posição superior no mundo espiritual. Sua Palavra nos assegura que nos achamos assentados com Cristo, dando a entender que ocupamos uma posição de honra, ao lado do principal herdeiro de Deus, Seu filho Jesus.
Esse privilégio não nos dá o direito de agirmos de forma arrogante. Seria contraditório se declarar filho de Deus e agir de modo contrário aos princípios de Seu reino. Por outro lado, essa benesse nos garante segurança, pois estamos escondidos em Cristo e assentados com Ele em posição que nos torna inacessíveis aos poderes espirituais do mal.
E quando somo atingidos?
Jesus foi enfático ao dizer que ninguém que vem a Ele é lançado fora, mas Ele mesmo conta a história do filho pródigo, que pede sua herança e se vai. Somos nós mesmos quem abandonamos essa posição privilegiada e escolhemos nos afastar de Deus. Nesse instante, nos tornamos vulneráveis. Todavia, temos um pai bondoso, que espera ansiosamente nosso retorno.
Ver-nos retornar à posição reservada para cada um de nós no Seu reino de paz e segurança é o Seu maior desejo. Não deixemos o Pai esperando.
Significa dizer que o justo não sofre?
Quando afirmamos que não seremos atingidos, estamos nos referindo às forças espirituais do mal. Os problemas decorrentes da vida humana, causados por nossas escolhas ou pela interferência de outros, ainda nos atingirão. Milhões de cristãos são perseguidos por cauda da fé no mundo inteiro. Jesus disse: No mundo tereis aflições. Mas saber quem somos, a quem pertencemos, quem é o nosso Pai, nos dá a firmeza necessária para permanecermos de pé.
O problema do sofrimento do justo
Esse tema é um assunto que tem sido debatido pela Teologia e pela Filosofia ao longo dos séculos. Não é algo que caiba em um parágrafo. Se possível, retornaremos a ele numa outra publicação.