Você realmente crê na autoridade de Jesus?

Texto bíblico: Mateus 8:5-10

Quem era o centurião?

  1. Seria aproximadamente equivalente ao capitão do exército, nos dias de hoje.
  2. Comandava um batalhão com cerca de 100 soldados.
  3. Era um militar romano, parte do exército invasor que havia dominado a região.
  4. Aparentemente, como o centurião Cornélio, também passara a crer no Deus de Israel.
  5. Estava ciente de que era inaceitável para um judeu entrar na casa de um gentio (não judeu).
  6. Era alguém que, como Jesus, valorizava e se importava com as pessoas humildes.
  7. Não encarnava o estereótipo do militar durão. Sentia compaixão do sofrimento alheio.

O centurião era uma pessoa que entendia o significado da cadeia de comando.

  1. Ele respondia perante o seus superiores e soube reconhecer a autoridade de Jesus.
  2. No reino de Deus existe ordem, em tudo o que Deus criou há ordem e hierarquia.
  3. Entre os seres espirituais existe hierarquia.
  4. Miguel disse que recebeu ordens explícitas acerca de Daniel.
  5. Nós precisamos reconhecer quem manda, reconhecer a autoridade e a soberania de Jesus.

Jesus não o tratou com desprezo ou com atitude sectária, pelo que ele representava do ponto de vista político.

  1. É importante saber fazer a distinção entre a pessoa e suas convicções políticas e religiosas.
  2. Jesus deixou claro que identidade religiosa ou partidária não define posição no Seu Reino.
  3. Virão pessoas de todos os lados e ocuparão o lugar que deveria pertencer ao povo judeu, que se consideravam os representantes de Deus.

Em duas ocasiões Jesus ressalta a fé de um estrangeiro.

  1. Este centurião e a mulher siro-fenícia.
  2. Há pessoas que pensam que Jesus foi preconceituoso como relação àquela mulher.
  3. Jesus, provavelmente, agiu daquela forma para que ela manifestasse o tamanho de sua fé, que Jesus queria ressaltar.
  4. Seu modo de tratar a mulher adultera, a mulher samaritana e outras mulheres não deixam margem para a acusação de misoginia e preconceito.
  5. Jesus usou formas diferentes, visando ressaltar a fé do centurião e a perseverança da mulher siro-fenícia.

O que aprendemos com isso?

  1. Com o centurião aprendemos a confiar inteiramente na autoridade de Jesus.
  2. Com a mulher siro-fenícia aprendemos a ser perseverantes, quando parece que Deus não está nos ouvindo.
  3. Com ambos aprendemos que para Deus não importa se somos uma mãe humilde e desesperada ou uma pessoa de posição e autoridade.
  4. Com ambos aprendemos que o Senhor não despreza (e está disposto a socorrer) qualquer um que Dele se aproxima com um coração humilde e contrito.

Se tivermos a perseverança como aquela mulher, a confiança na autoridade de Jesus como aquele centurião e um coração sincero diante de Deus, teremos paz em nossa alma e a convicção de que a resposta amorosa de Deus às nossas súplicas não vai tardar.

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